Amor, a-m-o-r.

Ei, garoto lindo, como eu gostaria de dizer tudo o que eu sinto. Pensa a garota sentada em frente ao pôr-do-sol. Mas ai vem em mente a questão. Será mesmo possível traduzir tudo o que sente em palavras? Ela pensa um pouco, pensa mais um pouco.... É mais certo do que o calor do fogo, é mais certo do que o frio do inverno. É maior que o infinito.... Só quem amou um dia alguém dessa forma, é capaz de compreender.
Baby, daria minha vida por você, mas mesmo assim, acho que ela é muito insignificante e invalida comparada ao valor que você tem pra mim. O sangue que corre em minhas veias, cada célula do meu corpo se recusa a dizer o contrário. Acho que só agora entendo o que quer dizer realmente a palavra amor. Achava que era coisa de música do Caetano, Vinicius... Amor, a-m-o-r, uma palavrinha tão pequena e ao mesmo tempo tão estrondosa se comparada ao seu significado. Te amo. Te amo. Eu amo você. Amo cada vez mais. Me odeio por amar tanto assim. Se é que se é possível amar tanto assim... Odeio quando cada sorriso branco e sincero seu, dispara mais o meu coração do que se tivesse levado um tiro. Odeio pensar que você talvez não seja só meu. Odeio quando seu olhar faz meu mundo dar voltas. Odeio quando você diz que me ama. Odeio quando sua fala mansa imobiliza meus sentidos. Odeio quando diz que vai ficar tudo bem, pois só de estar ao seu lado, viva, respirando o seu ar, sentindo seu cheiro, tudo fica bem. Odeio odiar tudo isso. Mas odeio acima de tudo, saber, que sem você nada mais faz sentido, e que te amo acima de tudo, e que te perder seria o mesmo que dar um fim a minha vida. Odeio saber que você é a minha vida. E é o motivo pelo qual eu ainda estou aqui. Ela se levanta, e vai até o mar, caminhando por entre as conchas, pensando e agradecendo o fato de, apesar de tudo, ter vivido um grande amor.